No início o coração tem um controlo aparente
As palpitações coordenadas sossegam a felicidade inerente
os sorrisos espontâneos disfarçam a dispersão que se sente
e as carícias quentes libertam o fogo que se fecha e deixa soltar
devagarinho...
...
Devagarinho se solta o desequilíbrio emocional
a chama descontrolada que tentas arrefecer
tornando morno aquilo se quer de extremos
intenso e descomedido
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Este desequilíbrio que escondes
não passa de um fingimento que desconheces
Finges inocentemente um controlo aparente
Pareces seguro e equilibrado
mas estás apenas preso
Esta corrente que te prende e torna pequeno
Não deixa escapar a tua incoerência de espírito
E a tua dor permanece silenciada
Num eco vindo de dentro da tua cabeça